Note: When clicking on a Digital Object Identifier (DOI) number, you will be taken to an external site maintained by the publisher.
Some full text articles may not yet be available without a charge during the embargo (administrative interval).
What is a DOI Number?
Some links on this page may take you to non-federal websites. Their policies may differ from this site.
-
A Era Glacial Neopaleozoica (362 a 256 Ma) deixou um registro nas bacias sedimentares Gondwânicas na forma de depósitos e feições erosivas glaciogênicas. A glaciação é registrada na Bacia do Paraná nos estratos do Grupo Itararé e em sua discordância basal caracterizada por diversas estruturas erosivas. Estruturas erosivas, como superfícies estriadas, e diamictitos são amplamente empregados tanto na caracterização de aspectos paleoglaciológicos como na definição do paleofluxo de geleiras e suas áreas-fontes. Entretanto, superfícies estriadas também são geradas por quilhas de icebergs, assim como diamictitos são gerados por outros processos não-glaciais. No sul do Brasil, o avanço das geleiras carboníferas esculpiu diferentes feições sobre o embasamento do Grupo Itararé, sendo interpretadas como produto de diferentes cenários de glaciação. No Paraná, geleiras não confinadas e de base plana avançaram predominantemente sobre arenitos devonianos da Formação Furnas. Em Santa Catarina, o avanço de geleiras sobre terrenos ígneos e metamórficos resultou em uma discordância de topografia muito irregular que sugere a presença de corredores de gelo. No Rio Grande do Sul, uma série de paleovales glaciais são interpretados como o produto da ação glacial sobre o escudo riograndense. Entretanto, há controvérsia sobre o controle tectônico versus glacial na geração destes paleovales. O estudo detalhado da ação glacial vem refinando o entendimento sobre a complexa glaciação que ocorreu no sul do Brasil durante o Carbonífero.more » « less
-
A Era Glacial Neopaleozoica (LPIA – Late Paleozoic Ice Age) é representada na Bacia do Paraná pelo Grupo Itararé, cujos estratos fornecem um registro glacial dominado por sucessões glácio-marinhas e raros intervalos deformados por geleiras. Depósitos glaciotectonizados possuem macroestruturas como dobras, falhas e zonas de cisalhamento geradas sob ou na margem da geleira, formados quando a margem glacial avança sobre os sedimentos. Poucos estudos existem em estruturas microscópicas glaciotectônicas em estratos pré-Cenozoicos. Este estudo tem como objetivo utilizar as microestruturas como ferramenta auxiliar na interpretação de depósitos sedimentares deformados em contexto glacial. Os resultados são utilizados para avaliar criticamente a aplicabilidade da micromorfologia no registro glacial pré-pleistocênico e como essas estruturas podem ser modificadas ao longo do tempo em resposta à litificação e à diagênese. O estudo combina dados de campo com a análise micromorfológica e microestrutural detalhada de 18 lâminas petrográficas de rochas coletadas na porção basal do Grupo Itararé no município de Balsa Nova. As amostras laminadas foram coletadas em litotipos diferentes, incluindo diamictitos, arenitos e lamitos, deformados por glaciotectonismo. As microestruturas encontradas incluem uniastrial e skelsepic plasmic fabrics, foliações tipo SC, plasma bandado, estruturas rotacionais, grain turbates,alinhamento de grãos, microzonas e microplanos de cisalhamento, clastos cisalhados, falhas, dobras, ‘boudins’, estruturas de escape de fluidos e intraclastos. Em fácies bem selecionadas, com pouca ou nenhuma matriz, ocorrem também estruturas tipicamente relacionadas à compactação e diagênese, como grãos fraturados, redução da porosidade primária, contatos suturados e estilolitos. Os resultados mostram grande variedade de assembleias possíveis para as microestruturas, não necessariamente relacionáveis com a posição dos sedimentos em relação ao gelo no momento da deformação. Além disso, a porcentagem de matriz na amostra desempenha papel fundamental na preservação de estruturas primárias e feições de deformação em sedimentos. Fácies com pouca matriz sofrem grandes mudanças texturais devido à diagênese, que podem se sobrepor ou obliterar completamente as microestruturas glaciais.more » « less
-
NOTE: Selected as one of the best papers published in Paleoclimatology Highlights in 2022 (18 papers selected) The rooted nature of vegetation allows for individual plants or entire communities to be buried in life position under exceptional geological conditions, thereby preserving their ecology and spatial distribution in the stratigraphic record. Upright lycopsids are not uncommon within paleoequatorial Carboniferous coal-bearing deposits, but they are rare in mid- to high-paleolatitude Gondwana, where they have only been found in lower Permian strata. An exceptionally well preserved in situ Brasilodendron-like lycopsid forest is described from an early Permian postglacial paleolandscape of western Gondwana (Paran´a Basin, Brazil). The forest depicted here is unique given its extratropical location, as well as the exceptional preservation of abundant specimens and their morphological and paleoecological aspects. Over 150 lycopsid stumps, with a clustered spatial organization, were mapped. The host succession, overlying glaciomarine diamictites by a few tens of meters, captures the terminal deglaciation in the Paran´a Basin, and shows that these forests could establish dense communities on poorly developed soils in postglacial times. Sedimentological data suggest that the death and burial of these lycopsids in life position were caused by crevasse splay progradation over the colonized interdistributary bay areas as a consequence of a major river flooding event.more » « less
-
The demise of the Late Paleozoic Ice Age has been hypothesized as diachronous, occurring first in western South America and progressing eastward across Africa and culminating in Australia over an ~60 m.y. period, suggesting tectonic forcing mechanisms that operate on time scales of 106 yr or longer. We test this diachronous deglaciation hypothesis for southwestern and south-central Gondwana with new single crystal U-Pb zircon chemical abrasion thermal ionizing mass spectrometry (CA-TIMS) ages from volcaniclastic deposits in the Paraná (Brazil) and Karoo (South Africa) Basins that span the terminal deglaciation through the early postglacial period. Intrabasinal stratigraphic correlations permitted by the new high-resolution radioisotope ages indicate that deglaciation across the south to southeast Paraná Basin was synchronous, with glaciation constrained to the Carboniferous. Cross-basin correlation reveals two additional glacial-deglacial cycles in the Karoo Basin after the terminal deglaciation in the Paraná Basin. South African glaciations were penecontemporaneous (within U-Pb age uncertainties) with third-order sequence boundaries (i.e., inferred base-level falls) in the Paraná Basin. Synchroneity between early Permian glacial-deglacial events in southwestern to south-central Gondwana and pCO2 fluctuations suggest a primary CO2 control on ice thresholds. The occurrence of renewed glaciation in the Karoo Basin, after terminal deglaciation in the Paraná Basin, reflects the secondary influences of regional paleogeography, topography, and moisture sources.more » « less
An official website of the United States government
