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Title: Local effects of deforestation on stream fish assemblages in the amazon-savannah transitional area
Resumo A expansão da agricultura na área de transição Amazônia-Savana diminuiu muito a cobertura florestal, influenciando a estrutura e o funcionamento dos sistemas de riachos. Avaliamos o efeito da perda de cobertura florestal na integridade dos riachos avaliando as condições físicas do ambiente e a diversidade taxonômica e funcional das assembleias de peixes nesta área de transição. Nossa hipótese é que a baixa cobertura florestal, especialmente adjacente ao riacho, resulta em más condições físicas (por exemplo, temperaturas mais quentes, e menos estrutura física) o que por sua vez diminuirá os valores da diversidade taxonômica e funcional das assembleias de peixes. Detectamos que a perda de cobertura florestal afeta negativamente as condições naturais e reduz a diversidade funcional das assembleias de peixes, mas não encontramos um efeito para a diversidade taxonômica. Predadores de emboscada e espreita, catadores de superfície diurnos, pastores, catadores e navegadores foram os grupos funcionais que tiveram a relação mais forte com ambientes alterados. Esses grupos podem explorar diferentes nichos, tanto com características naturais quanto alterados pela ação antrópica. Nossos resultados sugerem a preservação da zona ripária a fim de evitar a perda de espécies especializadas das assembleias de peixes de riachos.  more » « less
Award ID(s):
1739724
NSF-PAR ID:
10352030
Author(s) / Creator(s):
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Date Published:
Journal Name:
Neotropical Ichthyology
Volume:
19
Issue:
3
ISSN:
1679-6225
Format(s):
Medium: X
Sponsoring Org:
National Science Foundation
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  1. null (Ed.)
    RESUMO Este trabalho é uma revisão das evidências geológicas sobre a origem do moderno rio Amazonas transcontinental, e a história paleogeográfica das conexões ribeirinhas entre as principais bacias sedimentares do norte da América do Sul durante o Neógeno. São revisados novos conjuntos de dados geocronológicos usando isótopos radiogênicos e estáveis, e de métodos geocronológicos tradicionais, incluindo sedimentologia, mapeamento estrutural, exploração sísmica e bioestratigrafia. O atual rio Amazonas e sua bacia continental se formaram durante o final do Mioceno e do Plioceno, através de alguns dos maiores eventos de captura de rio na história da Terra. Os sedimentos andinos são registrados pela primeira vez no leque fluvial do Amazonas por volta de 10,1-9,4 Ma, com um grande aumento na sedimentação a cerca de 4,5 Ma. O rio Amazonas transcontinental, portanto, se formou durante um período de cerca de 4,9 a 5,6 milhões de anos, por meio de vários eventos de captura de rios. Acredita-se que as origens do moderno rio Amazonas estejam ligadas às paisagens de inundação da América do Sul tropical (por exemplo, várzeas, pantanais, savanas sazonalmente inundadas). As áreas pantanosas persistiram em cerca de 10% do norte da América do Sul sob diferentes configurações por mais de 15 milhões de anos. Embora as reconstruções paleogeográficas apresentadas sejam simplistas, elas são oferecidas para inspirar a coleta e análise de novos conjuntos de dados sedimentológicos e geocronológicos. 
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  2. null (Ed.)
    Resumo As iniciativas para a sustentabilidade das águas subterrâneas, incluindo o rendimento sustentável e as políticas de proteção das bacias hidrográficas, estão crescendo globalmente em resposta às mudanças climáticas e ao aumento da demanda humana por águas subterrâneas. Uma melhor compreensão dos impactos da gestão das bacias hidrográficas no rendimento e nos custos de gestão das águas subterrâneas—especialmente no contexto mais amplo da mudança climática e de uso da terra—é fundamental para subsidiar essas iniciativas e facilitar a gestão integrada do território e da água. Este estudo desenvolve uma nova estrutura de serviços ecossistêmicos hidrológicos de águas subterrâneas, espacialmente explícita, ligando cenários de uso da terra definidos pelas partes interessadas, uma otimização da simulação de águas subterrâneas e avaliação econômica, e a aplica ao aquífero mais utilizado do Havaí (EUA). As estimativas de rendimento sustentável e as diferenças resultantes em custos de reposição são estimadas para seis cenários de uso da terra (com níveis variáveis de desenvolvimento urbano e gestão de bacias hidrográficas) cruzados com dois cenários de demanda de água em um contexto de um clima seco futuro (via de concentração representativa [RCP] 8.5 meio-século). A dinâmica do uso da terra é considerada um fator importante, embora menos significativo, de recarga de águas subterrâneas do que a mudança climática. O grau de proteção da bacia hidrográfica, através da prevenção da disseminação de espécies vegetais invasoras não nativas de alto uso de água, é projetado para ser um sinal muito mais forte de alteração da dinâmica do uso da terra do que o desenvolvimento urbano. Especificamente, a proteção florestal completa aumenta o rendimento sustentável em 7–11% (30–45 milhões de litros por dia) e diminui substancialmente os custos de tratamento em comparação com a ausência de proteção florestal. Coletivamente, este documento demonstra o valor hidrológico e econômico da proteção de bacias hidrográficas em um contexto de um clima seco no futuro, fornecendo insights para políticas e gerenciamento integrado da terra e da água no Havaí e em outras regiões, particularmente onde as invasões de espécies ameaçam as bacias hidrográficas de origem. 
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  3. Neste relato de experiências trazemos uma breve revisão da literatura, em sua maioria de artigos e relatórios técnicos produzidos pelos projetos de Pesquisa MAP-FIRE e Acre-Queimadas sobre a ocorrência e impactos de incêndios florestais na Amazônia, com detalhamento para a região MAP (Madre de Dios - Peru, Acre – Brasil e Pando-Bolívia). Os incêndios em áreas de agropecuária ou de floresta trazem impactos socioeconômicos e ambientais, e vem aumentando sua ocorrência nos últimos anos, sendo intensificadas em anos em que há seca extrema ou flexibilização da fiscalização. Enquadra-se nesse último caso o ano de 2019, em que se observou no Estado do Acre um aumento de 80% da área queimada em relação ao ano anterior, impactando a qualidade do ar por mais de 30 dias em alguns municípios. Para entendermos como prevenir ou mitigar as consequências a ocorrência de tais eventos, é necessário realizar um diagnóstico da governança, envolvendo as comunidades locais. Estas, uma vez incluídas na elaboração de planos estratégicos para monitorar, mitigar e combater as queimadas e incêndios florestais terão sua vulnerabilidade reduzida e sua capacidade de autoproteção aumentada. Para isso, o diálogo entre ciência e sociedade é imprescindível. Convidamos o leitor interessado em participar do projeto a entrar em contato com os autores. 
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  4. Como a matemática pode melhor contribuir para a justiça social e a sustentabilidade? A justiça distributiva aborda a pobreza e os problemas relacionados de cima para baixo: movendo o valor extraído da propriedade privada para a propriedade estatal. Mas, a história do socialismo burocrático, da poluição na URSS à escassez de alimentos na Venezuela, mostra tantos problemas quanto o capitalismo. A justiça generativa, ao contrário, funciona de baixo para cima: substitui a extração de valor e a alienação pela circulação de valores. Esses ciclos geradores incluem os trabalhos não alienados, como, por exemplo, os espaços de produção e os códigos abertos; valores ecológicos não alienados como a agricultura orgânica e valores expressivos não alienados como a diversidade sexual, as artes liberadas e outras liberdades polissêmicas. Este ensaio revisará 3 aspectos das etnociências (etnomatemática, etnocomputação e disciplinas relacionadas) em relação à justiça generativa. No caso dos sistemas de conhecimento indígena, há um perigo de alienação do valor à medida que os conceitos são traduzidos em modelos e, posteriormente, abstraídos em currículos de sala de aula. No caso dos sistemas de conhecimentos vernaculares, a colonização por interesses comerciais já ocorreu, e o desafio é desenvolver uma alternativa descolonizada. Finalmente, no caso das relações entre a escola e a comunidade, um ciclo generativo completo pode incorporar fluxos de valores econômico, de saúde e ambientais, alavancando essas abordagens generativas CTEM (Ciências, Tecnologias, Engenharia e Matemáticas). Este ensaio fornecerá, ambos, a teoria e alguns resultados iniciais dessa abordagem generativa CTEM para um mundo mais justo e sustentável. 
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  5. Resumo Independentemente da perspetiva ou do critério de análise, os efeitos do paludismo no continente africano têm sido persistentes e profundos. Centrando-se na doença da malária e nas intervenções biomédicas do último século, Graboyes e Alidina levantam questões históricas, éticas e científicas essenciais relativamente à transmissão da verdade, à autonomia africana e às obrigações dos investigadores estrangeiros. Neste artigo, apresentam um resumo da história das iniciativas contra o paludismo que tiveram lugar em África nos últimos 120 anos, com destaque para a história global das tentativas frustradas de eliminar ou controlar a doença. Através de um estudo de caso sobre os riscos da malária ressurgente, exemplificam os problemas práticos e morais que emergem sempre que os conhecimentos históricos são ignorados. Perante os atuais apelos para que se intensifiquem os esforços em prol da erradicação da doença, Graboyes e Alidina demonstram, através de dados factuais, as razões pelas quais o conhecimento histórico tem de ser mais bem integrado nos domínios epistémicos da saúde global. 
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